Massa: “Problema nos motores não é sério”
Piloto da Ferrari explica o que houve no Bahrein e diz o que muda na Austrália
Apesar de ter conquistado a segunda colocação no GP do Bahrein, etapa que abriu a temporada 2010 da F-1, o piloto Felipe Massa sofreu com problemas no motor de sua F10, o que o obrigou a poupar combustível nas voltas finais.
Nesta quinta-feira, em Melbourne, onde os pilotos se preparam para o GP da Austrália, o brasileiro explicou o que houve no motor e disse que o problema ainda não foi totalmente resolvido, mas não chega a incomodar por ora.
“Realmente eu tive um problema durante a corrida inteira. A temperatura no meu carro estava muito alta e isso fez com que desde o começo eu usasse uma carburação que precisava de muito mais gasolina, porque isso fazia a temperatura baixar. Era certeza que eu ia tirar o pé nas últimas 25 voltas. A hora de tirar o pé foi depois da primeira parada, senão eu não iria chegar ao final da corrida“, explicou.
“Problema de consumo a gente não tem. Melhoramos muito do ano passado para esse ano“, completou Massa, dizendo que não procedem as informações da imprensa italiana de que a Ferrari já trabalharia uma versão “B” da F10. “É lógico que tivemos um problema. Não foi uma quebra. A gente tem oito motores para usar o campeonato inteiro. Isso quer dizer treinos de sexta e sábado. Aqui, vamos usar o mesmo motor, então isso não é um problema sério e realmente acho que fizemos bem trocar o motor no Bahrein“.
Massa comentou o desempenho dos carros da Ferrari no Bahrein e disse que com certeza o resultado foi melhor do que o esperado. Entretanto, ele reconheceu que a Red Bull estava mais forte na disputa.
“Não fomos os mais rápidos na classificação. Se o [Sebastian] Vettel não tivesse um problema, ele venceria, com certeza, porque o ritmo dele era muito bom. Esse é mais um motivo que temos para trabalhar e ter o melhor carro dentro da pista. Na primeira corrida acho que a Red Bull esteve melhor. A cada corrida tem equipe que traz uma peça nova no carro, muda o jeito de usar pneus, etc., mas acho que a gente tirou mais do que podíamos na corrida“.
Sobre Michael Schumacher, seu amigo e que neste ano retornou à F-1 após três anos aposentado, Massa diz que ainda é um pouco cedo para dizer se ele tem ou não a mesma capacidade de antes e que não se pode dizer que ele foi superado por Nico Rosberg logo de cara.
“Foi a primeira corrida do ano, em uma pista onde ninguém andou na pré-temporada. O Rosberg é um excelente piloto, pode ser mais rápido que o Michael ou que qualquer um. É muito difícil um piloto como ele perder o talento, mas ele ficou três anos fora. As coisas podem melhorar durante as corridas“.
[Fonte: tazio.uol.com.br] - Autor: Da Redação - Foto: Google
Novo sistema de pontuação é aprovado pelos fãs
Michael Schumacher foi eleito o mais popular entre os fãs.
Pesquisa da Fota colheu opiniões de mais de 90 mil espectadores de 180 países
Em uma pesquisa realizada pela Associação das Equipes de F-1 (Fota), o novo sistema de pontuação da principal categoria do automobilismo ganhou a aprovação dos fãs, que destacaram a maior competitividade entre pilotos e equipes.
Durante o processo de pesquisa, foram ouvidos mais de 90 mil fãs de 180 diferentes países. Dentre os assuntos abordados, esteve em pauta a simpatia deles pelas equipes, pilotos e a opinião sobre dirigentes da categoria.
Dentre os entrevistados, 44,9% das pessoas acha que o sistema de pontuação de 25-18-15-12-10-8-6-4-2-1 é muito bom. Entretanto, 61,9% acham que deveria existir um espaço maior entre o primeiro e segundo colocados.
Como equipe mais popular, os fãs votaram na Ferrari, ao passo que Michael Schumacher foi eleito o mais popular, superando Fernando Alonso, segundo, e Kimi Raikkonen, o terceiro mais votado.
Os fãs da categoria também colocaram a cobertura em alta definição (HD) no topo de sua lista de preferências (65,7%), seguido pela opção de interagir e seguir um carro em específico durante a corrida (53,7%) e assistir às corridas pela internet (52,4%).
[Fonte: tazio.uol.com.br] - Autor: Da Redação - Foto: Google
E agora?
A F-1 não passou pelo primeiro teste do novo regulamento. Sem reabastecimento e com pneus que resistem muito mais do que seria possível imaginar, o GP do Bahrein foi uma procissão com raríssimos momentos de emoção.
Até aí, tudo bem. Nos últimos anos, a categoria teve corridas igualmente chatas com reabastecimento, carros largando com pesos diferentes, pit stops mais numerosos. Não se deve atribuir a monotonia da prova de abertura do Mundial apenas à proibição de encher o tanque no meio da brincadeira. É preciso dar o devido crédito, também, à aborrecida pista barenita — mais um circuito à prova de erros, com suas monstruosas áreas de escape que tudo perdoam.
O problema talvez tenha sido, mesmo, a qualidade dos pneus. E como não é possível pedir à Bridgestone que faça pneus ruins, chegou-se a um impasse. Voltar o reabastecimento é algo fora de questão. Os carros foram concebidos para carregar mais gasolina, com tanques maiores, e rever todos os projetos é inviável economicamente.
As propostas que começam a surgir aqui e ali, como duas paradas obrigatórias e fim da bandeira azul, são pueris. A primeira é um artifício que não combina com a F-1. A segunda fere a segurança.
Talvez não haja motivo para alarme ainda, apesar das opiniões mais do que fundamentadas daqueles que estão na arena, os pilotos — Schumacher, Alonso e Webber estão entre os que acham que as ultrapassagens ficaram ainda mais difíceis. Há circuitos mais interessantes que o do Bahrein onde, com reabastecimento ou não, as provas podem ser melhores. A próxima, em Melbourne, é uma dessas, com características de pista de rua em vários trechos. E sempre pode chover, como aconteceu bastante no ano passado, o que anima qualquer corrida — a Indy que o diga.
É difícil sugerir algo já, depois de apenas um GP. Aliás, é difícil sugerir algo a qualquer tempo. As mudanças para 2010 foram estudadas e debatidas, e todo mundo achava que poderiam dar certo. Muita gente, por exemplo, queria o fim do reabastecimento. O público votou nisso no site da FIA, o grupo técnico da F-1 deu seu aval, e não foi difícil perceber que além de não resolver nada, é possível que tenha piorado as coisas. A tchurma da F-1 vai ter de quebrar a cabeça para encontrar soluções que possam ser aplicadas ainda em 2010.
Palpite? Vão esperar pelas próximas etapas para ver o que fazer. E o mais provável é que não façam nada. Mexer no regulamento com o campeonato já iniciado não é algo muito comum.
Senna, 50
Ayrton Senna faria 50 anos domingo. Que seja lembrado por aquilo que fazia melhor: pilotar carros de corrida. Todo o resto, seu endeusamento, sua transformação em mártir, em ídolo infalível, quase um santo que só não foi canonizado porque o papa ainda não sacou nada, não passa de babaquice.
[Fonte: espnbrasil.terra.com.br] - Autor: Flavio Gomes - Foto: Google
Schumacher eleito o piloto mais popular da F-1
O heptacampeão mundial Michael Schumacher, que retomou sua carreira na Fórmula 1 neste ano com a equipe Mercedes GP, foi eleito o piloto mais popular da categoria em recente votação feita pela FOTA (Associação das Equipes de F-1).
Schumacher, que havia deixado as pitas no final da temporada de 2006, depois de doze anos na Ferrari, recebeu 19,5% dos votos – mais do que o dobro que o segundo colocado: o espanhol Fernando Alonso, hoje em Maranello, com 9,7%.
O terceiro mais votado foi o campeão de 2007, Kimi Räikkönen, que deixou a F-1 no final do ano passado e – nesta temporada – faz sua estreia no Mundial de Rali (WRC) com a Citroën.
Mais de 90 mil fãs votaram e respoderam questões para a FOTA. A ideia da associação é tornar a categoria mais atrativa para os torcedores através da interatividade. A próxima corrida do ano na F-1 acontece na Austrália – dia 28 de março.
[Fonte: amigosdavelocidade.uol.com.br] - Autor: Da Redação - Foto: Google
No Brasil, Massa avisa: “Pretendo correr por muito tempo”
Felipe Massa nunca escondeu a sua admiração por Michael Schumacher. A inspiração no alemão é tanta que o brasileiro pretende segui-lo também quando se fala em longevidade nas pistas. “Ainda pretendo correr por muito tempo”, comentou o piloto da Ferrari, durante uma visita às oficinas da JL, base técnica da Fórmula Future Fiat.
Questionado sobre a possibilidade de ir às oficinas de um dia dividir retas e curvas da Fórmula 1 com o campeão de 2010 da categoria que está apadrinhando em sua criação no Brasil, Massa reagiu com naturalidade. “Por que não? Ainda sou novo, tenho 28 anos, e o Schumacher está correndo novamente aos 41“, observou.
Em uma breve passagem pelo país antes do GP da Austrália, Felipe contou que partiu dele a sugestão de dar uma vaga ao campeão da temporada inaugural da categoria no Driver Academy, programa de desenvolvimento da Ferrari. “Conversei com o diretor-geral Stefano Domenicali e ele gostou da ideia, lembrando que o Brasil tem grande tradição na formação de pilotos“, afirmou.
Recebido pelos irmãos Felipe e Zequinha Giaffone, dirigentes da JL, Massa conheceu o paranaense Jonathan Louis, que foi ver o carro pela primeira vez e esteve acompanhado do paulista Felipes Apezzatto. As duas revelações do kart brigarão pelo prêmio mais atraente já oferecido no automobilismo brasileiro.
“O Ferrari Driver Academy representa uma oportunidade rara de chegar à Formula 1. Será como entrar numa faculdade importante, na qual o aluno poderá aprender, crescer a cada dia e sonhar com um grande futuro“, analisou Massa.
Massa passou por dificuldades no início da carreira por falta de patrocínio. Daí, a ideia de apoiar novos talentos. “Já me vi na situação de ter de vencer corrida para ter a garantia de que estaria na próxima“, recordou. “Esta é uma grande oportunidade. O que a molecada tem de fazer agora é acelerar e aprender o máximo possível“, comentou.
Além da vaga no Ferrari Driver Academy, o campeão ganhará a temporada paga na Fórmula Abarth na Itália em 2011, enquanto o segundo, terceiro e quarto colocados testarão o Fórmula 3 da equipe francesa Signature, uma das principais forças da série européia.
[Fonte: espnbrasil.terra.com.br] - Autor: ESPN/AgGE - Foto: Google
Para Brawn, Mercedes ainda não está competitiva
Ross Brawn, chefe da equipe Mercedes, demostrou satisfação com o desempenho de Nico Rosberg e Michael Schumacher no GP do Bahrein.
O dirigente ressaltou importância do trabalho de equipe que os dois pilotos realizaram e acrescentou que o W01 ainda precisa de alguns ajustes para alcançar as escuderias Ferrari e Red Bull.
“A equipe fez um bom trabalho no Bahrein, mas aceitamos que não estávamos suficientemente competitivo e que temos trabalho a fazer para diminuir a diferença para os líderes“, disse Brawn.
“Fiquei muito satisfeito com o desempenho de Nico e Michael, e a maneira que eles trabalharam juntos para fornecer um feedback limpo e consistente para desenvolver o carro durante o fim de semana”, acrescentou.
“Embora nosso carro é fundamentalmente forte, temos um plano de desenvolvimento em vigor para as próximas corridas que deve trazer as melhorias de desempenho necessários para competir na frente“, encerrou.
[Fonte: amigosdavelocidade.uol.com.br] - Autor: Da Redação - Foto: Google
Mercedes aposta em bom retrospecto na Austrália
Rosberg conquistou seu 1º pódio em Melbourne; Schumi destaca simpatia local
Nico Rosberg e Michael Schumacher, atual dupla de pilotos da equipe Mercedes, aposta no bom retrospecto que têm no circuito de Melboune, onde acontece o GP da Austrália, para conquistarem uma boa colocação na próxima corrida.
Para o ex-piloto da Williams, o local marca a conquista de seu primeiro pódio, o que tem um significado especial em sua carreira.
“O GP da Austrália é sempre muito satisfatório para mim. Fiquei na zona de pontuação nas minhas três últimas corridas e consegui meu primeiro pódio lá em 2008, quando terminei em terceiro“.
“Melbourne é uma ótima cidade e realmente gosto de visitar o circuito de rua de Albert Park. É um traçado muito desafiador, já que as ruas estão sujas para começar e há muito “bump” no asfalto“, completou.
Já Schumacher diz que sua simpatia pelo local vem de longa data e que procurou desta vez chegar com bastante antecedência para estar em grande forma para a corrida.
“A Austrália sempre foi um dos pontos altos no calendário da F-1 e isso nunca mudou para mim durante todos os anos em que competi“.
“Como anteriormente, cheguei bem antes e passei alguns dias treinando, me adaptando e relaxando para estar em forma e descansado para o final de semana. Tenho ótimas memórias de Melbourne e, na maior parte das vezes, vemos corridas interessantes lá“, completou.
[Fonte: tazio.uol.com.br] - Autor: Da Redação - Foto: Google
Após retorno, Schumi ainda não sabe se participará da associação de pilotos
Heptacampeão da F-1 quer que mais jovens assumam funções na entidade
Michael Schumacher, que retorna à Fórmula 1 neste ano, não demonstra pressa em entrar novamente para a associação dos pilotos da categoria (GPDA, na sigla em inglês). A entidade sempre trabalhou para melhorar a segurança da categoria, mas o heptacampeão parece não querer participar das discussões, mas a apoia.
– Michael ainda apoia o trabalho da GPDA, mas não está certo se participará dela novamente. Ele liderou esta área durante vários anos. Agora ele quer que os outros, que vieram após sua aposentadoria, que assumam a função – diz Sabine Kehm, empresária de Schumacher.
Em 1994, após a morte de Ayrton Senna, Schumacher foi o principal pivô para reviver a GPDA. Atualmente, Pedro de la Rosa é o presidente da associação e ainda não sabe se continuará na função. O espanhol já tinha abandonado a função em 2006, após o incidente provocado por Schumacher no treino para o GP de Mônaco.
[Fonte: globoesporte.globo.com] - Autor: Da Redação - Foto: Google
Comentários