Piloto da McLaren diz que armação na Austrália o tornou um homem melhor
O piloto inglês Lewis Hamilton retorna neste final de semana ao palco de um escândalo protagonizado por ele e pela McLaren, sua equipe.
No último GP da Austrália, o inglês conquistou um lugar no pódio após dizer aos comissários que o italiano Jarno Trulli, à época piloto da Toyota, havia ultrapassado o campeão mundial durante o período de safety car, o que é proibido.
A afirmação, no entanto, foi desmentida depois, quando descobriram que lhe foi pedido para deixar Trulli ultrapassá-lo. Em decorrência desta mentira, Hamilton e sua equipe foram severamente punidos, o que o deixou com o pensamento de até abandonar a F-1.
“Sempre tive boas experiências aqui e não vejo a do último ano como um episódio ruim. Vejo isto como uma pedra na minha vida que superei e que me deu algum aprendizado“, disse o companheiro de Jenson Button.
“O ano de 2009 foi muito difícil. Aprendi muito sobre construir um time e levantar uma equipe. Eles fazem muito, mas no final do dia sou eu quem precisa mostrar resultados para eles“, completou.
Apesar de comentar o assunto, Hamilton diz que prefere esquecer este episódio e manter o foco na reabilitação da McLaren, quem sabe até conquistando a primeira vitória do time na temporada.
“Quando você está em um carro de corrida a 200km/h, você precisa pensar longe, para frente. E penso na minha vida dia a dia. Tudo passa muito rapidamente e você precisa estar preparado para o que vem, não para o que aconteceu no passado“.
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Antes do GP da Austrália, Jenson Button experimenta um carro da V8 Supercars
Inglês participa de ação com Jamie Whincup, campeão da categoria local
Jenson Button experimentou um Holden Commodore da V8 Supercars, espécie de Stock Car australiana, nesta terça-feira no circuito de Albert Park, em Melbourne. O inglês participou de uma ação promocional de um patrocinador da McLaren junto com Jamie Whincup, atual campeão da categoria, que também deu uma volta em um modelo de 2008 da equipe inglesa com pneus sulcados, mesmo carro com o qual Lewis Hamilton ganhou o título no GP do Brasil, em Interlagos.
Jamie Whincup e Jenson Button conversam antes de andar com os carros no circuito de Albert Park
O inglês, atual campeão da F-1, elogiou o carro da Supercars, mas Whincup, de 27 anos, ficou extasiado. Ele não parou de repetir a palavra inacreditável após sua volta no Albert Park. Segundo ele, pilotar um carro da principal categoria do automobilismo era um de seus três sonhos. Agora só falta pilotar um avião de guerra e viajar ao espaço.
– Foi inacreditável. Realmente não consigo explicar. O carro faz tudo certo. A pressão na minha cabeça era inacreditável. Não posso chegar sequer perto desta força com meu carro na aceleração e na frenagem. Nunca senti isto antes. Tenho muito respeito por esses caras. Completar uma corrida no ritmo deles é inacreditável – diz Whincup.
[Fonte: globoesporte.globo.com] - Autor: Da Redação - Foto: Google
FOTOS: Hamilton e Button lançam novo esportivo da McLaren na Inglaterra
Lewis Hamilton e Jenson Button apresentam o MP4-12C, novo esportivo da McLaren, em Woking
O novo esportivo da McLaren ao lado do MP4/1, modelo da equipe na temporada de 1981 da Fórmula 1
Hamilton e Button levaram dois MP4-12C para a pista em um dos vários testes antes do lançamento
[Fonte: globoesporte.globo.com] - Autor: GloboEsporte/Londres
Especialista concordam que corrida foi chata
Lito Cavalcanti rechaçou qualquer mudança de regras
Para grande parte dos espectadores de Fórmula 1, o GP do Bahrein foi uma chatice só. Para Lito Cavalcanti, comentarista do SporTV, poderia ser melhor, com alguma disputa, se Sebastian Vettel, da Red Bull, não tivesse sofrido um problema mecânico.
– Não tem como dizer que não foi chata, só foi agradável para quem tem insônia, foi muito chata. A gente viveu da expectativa. Estava nítido, principalmente no segundo jogo de pneus, que a Ferrari estava mais rápido que o Vettel, o que não se sabia era se o Vettel tinha algum tempo no bolso, se estava esperando um ataque para se defender, se ele já estava com o cano estragado (a vela eu acho que é historia da Renault). Tudo se desenhava para um fim de corrida combativo, não se sabe por causa da quebra do Vettel – disse Lito.
Flávio Gomes, colunista do Lance!, colocou a culpa na pista e no fim do reabastecimento.
– Eu acho que tem uma combinação de fatores. A pista é ruim, pista boa faz corrida boa, a pista do Bahrein… Tem área de escape nova, muito da geração nova de pistas, não deu certo. E o fim do reabastecimento, não deu certo, a teoria era deixar de ultrapassar nos boxes para ultrapassar na pista, mas os carros são diferentes, as mesmas condições de peso e pneus, não há alternativas para passar, quem largar na frente, vai ficar, se não tiver algum problema – avaliou Flávio.
Lito voltou a falar e culpou principalmente a aerodinâmica. Para ele, a ultrapassagem vai sempre ser difícil desse jeito, e ele ainda pediu tempo para adaptação ao novo regulamento.
– Eu acho que tem que esperar mais. Por exemplo: o (Adrian) Sutil ia largar com o pneu duro, mas ele bateu na primeira curva (o que não é novidade, já está na sua terceira temporada, ele vai pagar por isso ainda), era a única esperança de vermos um carro andar com um pneu duro, ficamos sem. E era a primeira corrida do novo regulamento, os pneus foram testados em uma temperatura a uns 15º abaixo do que estava, o (Jenson) Button falou que pegou leve no começo, são coisas que deixam a chama acesa. E mantém a mesma aerodinamica do ano passado, a ultrapassagem é dificílima, podemos ter lutas, mas para ultrapassagens… Tem que ter um carro na frente com grande desgaste de pneus – explicou o comentarista.
Alguns pilotos e dirigententes chegaram a sugerir mudanças nas regras, como a volta do reabastecimento, ter outra vez a regra dos 107%, ter um segundo pit stop obrigatório, e até o fim da bandeira azul, como sugeriu o finlandês Heikki Kovalainen.
– Voltar com o reabastecimento é burrice, os carros foram feitos para isso, então não deve voltar. Obrigar a equipe a fazer duas paradas é muito arbitrário e superficial, é inserir uma regra de “artificialismo”, não acho correto, pedir para fazer pneus piores, a Bridgestone não vai aceitar. Fim de bandeira azul é perigoso, é estupidez, não acho correto. É uma bobagem. Se as equipes não conseguirem andar em 107%, elas simplesmente fecham, isso existia porque muita gente queria entrar na Fórmula 1, então o 107% era uma repressão a febre de equipes novas, como não controlaram a qualidade, não adianta botar – analisou Flávio Gomes.
E Lito Cavalcanti acha completamente impossível que possa acontecer alguma mudança no regulamento.
– Duvido, duvido muito mesmo, isso é não conhecer o Bernie Ecclestone (detentor dos direitos comerciais e chefão da Fórmula 1). Ele não faz nada sopetão, vamos ver chegar na Europa – decretou.
Lito ainda lembrou que as equipes vão treinar muito os pit stops, dizendo que apenas McLaren e Mercedes trabalharam realmente bem nesse sentido. E que as corridas tendem mesmo a ficar assim, principalmente por causa da aerodinâmica.
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Fry diz que Button precisa melhorar para acompanhar Hamilton
Nick Fry, diretor-executivo da Mercedes, declarou que Jenson Button precisa melhorar sua performance na pista, para acompanhar Lewis Hamilton, durante a temporada 2010 da F-1.
“Claramente, há uma diferença que Jenson precisará tirar. É absolutamente evidente. Tenho certeza que, depois deste fim de semana, ele começará a analisar o que pode fazer para reduzir a diferença para Lewis“, disse Fry à agência de notícias Reuters.
“Lewis tem a vantagem da ‘equipe de casa’ no momento, mas quanto mais tempo Jenson ficar na equipe, mais essa razão vai desaparecer. Ele terá de olhar todos os aspectos de seu desempenho – não apenas a maneira como pilota, mas como trabalha com a equipe. Jenson sabe disso tudo e precisa trabalhar duro“, encerrou.
[Fonte: amigosdavelocidade.uol.com.br] - Autor: Da Redação - Foto: Google
Button nega privilégios da McLaren a Hamilton
Jenson Button (McLaren), sétimo colocado no GP do Bahrein, viu seu companheiro de time Lewis Hamilton, terminar a prova na terceira posição. Mas o atual campeão da F-1, declarou não estar incomodado com isso.
Para Button, a escuderia ainda não conhece seu tipo de pilotagem e nem está favorecendo Hamilton.
“De maneira alguma. Lewis é um piloto excepcional, mas a maioria do grid também. Eu realmente não acredito que ele tenha sido mais rápido na classificação por conta do fato de a equipe conhecer a forma como ele trabalha. Hoje em dia, tudo é 100% igual nas equipes de ponta, o que é ótimo“, disse Button.
“Só tenho de encontrar algo no equilíbrio que se adapte mais ao meu estilo de pilotagem e de sentar com os engenheiros. Eles têm ouvido muito e jogado ideas a partir do que tenho a dizer. Tem sido muito útil“, acrescentou.
Button admitiu que precisa melhorar os treinos classificatórios. “Não achava que na classificação ele seria quarto e eu quinto e eu oitavo. Achei que seria muito próximo. Lewis fez fez um trabalho melhor e foi mais rápido na classificação. Então, essa é uma área que eu realmente preciso trabalhar no carro“, encerrou.
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Button diz não se abalar com sétimo lugar em Sakhir
“Minha confiança não foi abalada. Tudo está 100% igual”, afirma atual campeão
Atual campeão da F-1, Jenson Button teve uma performance apagada no GP do Bahrein, quando foi apenas o sétimo, enquanto seu companheiro, Lewis Hamilton, terminou no pódio, em terceiro.
No entanto, Button não se disse incomodado com isso, já que fez sua primeira corrida com a McLaren, e o time não conhece seu estilo de pilotagem, ao contrário de Hamilton, que está no time desde 2007.
“Minha confiança não foi abalada. Não acredito que ele estava mais veloz na classificação, pois a equipe sabe a maneira que ele trabalha e o que você tem. Tudo está 100% igual nas grandes equipes nestes dias, o que é ótimo“, afirmou.
“Preciso encontrar algo no equilíbrio do carro que se adapte ao meu estilo de pilotagem e sentar com os engenheiros. Eles estão realmente ouvindo o que tenho a dizer e dando ideias. Então, está sendo útil“, continuou Button, que admitiu não esperar a diferença enorme dele para Lewis.
“Não achava que ele [Hamilton] seria quarto e eu, oitavo. Achei que seria mais próximo. Lewis fez um trabalho melhor e ele estava rápido na classificação. Então, esta é uma área onde realmente quero trabalhar com o carro“, analisou o inglês, que espera melhorar na classificação.
“Não fiquei contente com o carro que tinha na classificação, então existem áreas onde preciso melhorar.Sabemos que é em uma volta que falhamos e, talvez com um layout diferente, teria sido melhor. A melhor coisa é o ritmo do carro e estou feliz com o fim de semana“, completou.
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“Foi muito chato”, diz Webber, sobre GP do Bahrein
Australiano passa corrida atrás de Button e Schumi, sem conseguir passar
Em entrevista ao jornal australiano “Daily Telegraph“, Mark Webber fez diversas críticas em relação à falta de ultrapassagens no GP do Bahrein de F-1.
O australiano da Red Bull foi o oitavo colocado na corrida em Sakhir, apenas um segundo atrás da McLaren de Jenson Button, e disse que não conseguiu passar o rival após passar a corrida inteira tentando.
“Foi muito chato. Passei 48 voltas colado na caixa de câmbio de Schumacher, primeiro, e Button, depois, e não tinha como ultrapassar. Tentei de tudo: traçado diferente, pressão, tudo. Mas eles são bons pilotos e ninguém cometei um erro sequer“, explicou Webber, que reforçou: se forçasse mais, provocaria um acidente.
“Estava mais rápido que ele, mas fui incapaz de encontrar um caminho. Ele não cometeu um erro sequer e, se tentasse forçar, a corrida teria terminado em acidente. Fiquei chocado com a dificuldade em ultrapassar, e isso não será bom para as corridas de uma parada, onde todos terão a mesma estratégia“, continuou.
“Podemos esperar apenas que outros circuitos tragam mais ultrapassagens que Sakhir“.
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