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Barrichello: “Vale a pena esperar 3 ou 4 corridas”

Piloto da Williams comenta “F-1 chata” e revela o que mudaria na categoria

Após o GP do Bahrein, não se falava em outro assunto que não fosse a disputa monótona que os espectadores presenciaram em Sakhir, devido à falta de ultrapassagens e de emoção. Para Rubens Barrichello, piloto da Williams, o mais correto no momento é esperar mais algumas corridas para ver realmente a situação das disputas.

Não há condição de voltar o reabastecimento, porque agora temos um tanque enorme. Isso seria um gasto enorme para reprojetar o carro, que é maior devido ao tanque. Acho que pequenas mudanças podem ser introduzidas no sentido de fazer uma parada obrigatória a mais. Ainda é muito cedo para tirar uma conclusão. A corrida no Bahrein parece que foi chata na TV, mas é cedo. Vale a pena esperar três ou quatro provas para tomar uma decisão, se for o caso, disse.

Barrichello, inclusive, afirmou que chegou a enviar uma carta a Max Mosley, presidente da FIA até o último ano, reclamando dos pneus introduzidos na categoria à época sem, no entanto, obter uma resposta convincente.

A F-1 moderna, que começou nas mãos do Max Mosley, foi tomada pelo lado errado. Eu mandei uma carta pessoal a ele porque, quando testamos os “groove tires“, aqueles pneus com os riscos, parecia que estávamos voltando a tempo, os carros escorregavam demais, e me foi dada uma explicação que na época não era cabível. No ano passado, com o slick, a corrida voltou a ter emoção. Mas nesse ano eles diminuem o pneu dianteiro na largura, e isso nos fez perder aderência mecânica. A gente fica vulnerável na parte aerodinâmica. A gente tem que ganhar mecânica para perder na aerodinâmica. Isso vai dar mais ultrapassagem, sugeriu o piloto, que revelou as mudanças que a Williams desenvolveu para a corrida em Melbourne.

As mudanças básicas são em cima dos problemas que a gente teve em relação à temperatura do carro que, estava muito quente. Não esperávamos ter tido tantos problemas, perdemos muita carga aerodinâmica por aberturas no carro. Não é problema para o futuro. Para a Malásia a situação já é mais clama. Agora a equipe vem aqui com os pés no chão, porque na primeira corrida estava todo mundo correndo. Para cá temos algumas modificações pequenas na aerodinâmica, que talvez nos dê um pouco de performance, completou.

[Fonte: tazio.uol.com.br] - Autor: Da Redação  - Foto: Google

Rubens fala das mudanças para a Austrália

Rubens Barrichello espera que o GP da Austrália deste domingo (28) seja mais competitivo que a prova disputada no Bahrein em 14 de março, data que marcou a abertura do calendário 2010 da Fórmula 1. Perguntado se esperava uma mudança de etapa para etapa, o brasileiro destacou o novo momento da F-1.

Nessa F-1 moderna temos mudança a cada etapa seguramente. Nós tivemos alguns problemas no Bahrein em relação ao calor que foram resolvidos para Melbourne e para futuras provas de calor intenso. Teremos também algumas pequenas evoluções aerodinâmicas. Com tudo isso, espero ter um fim de semana mais competitivo do que no Bahrein, disse o piloto.

Barrichello ainda revelou que o circuito de Albert Park é um dos melhores para se correr. É uma das pistas que mais gosto, não só pelo traçado, mas também pelo ambiente relaxado. Parece que não estou em uma pista de rua, pois têm curvas de alta velocidade e uma boa área de escape, relatou o brasileiro.

[Fonte: amigosdavelocidade.uol.com.br] - Autor: Da Redação - Foto: Google

Ayrton Senna: 50 anos em cinco histórias

Ayrton Senna (à direita, ao fundo) curte um momento de folga almoçando em uma churrascaria

Da seriedade nas férias com o jet ski ao hambúrguer na Disney japonesa, personalidades contam detalhes dos bastidores da rotina do tricampeão

A trajetória de Ayrton Senna na Fórmula 1 não é apenas uma referência para os fãs de automobilismo – é também um exemplo para quem pretende trilhar uma carreira nas pistas. O dia a dia e os bastidores da rotina de Senna, no entanto, ainda têm histórias pouco conhecidas. Neste domingo, quando o tricampeão completaria 50 anos de vida, o GLOBOESPORTE.COM revela cinco depoimentos sobre o piloto, narrados por cinco personalidades ligadas a ele.

Hambúrguer na Disney
Por Rubens Barrichello, piloto da Williams na Fórmula 1

Uma das minhas histórias com ele aconteceu em 1994, no Japão (durante o GP do Pacífico, segunda etapa daquele ano). Fui procurar algo diferente para fazer e decidi ir à Disney. Estava com o meu ex-empresário Geraldo Rodrigues. O Ayrton estava indo fazer outra coisa e perguntou: ‘Posso ir com vocês?’, como se fosse atrapalhar (risos). O engraçado é que ele tinha uma vida regrada e, lá na Disney, não havia mais nada para comer a não ser hambúrguer. Então, a gente estava decidindo se iria embora e ele falou que queria hambúrguer e comeu dois! Era como se ele não tivesse tempo para se divertir e comer um hambúrguer.

Nasce o Rei da Chuva
Por Viviane Senna, irmã e presidente do Instituto Ayrton Senna

O Ayrton ainda corria de kart e estava ganhando uma corrida em Interlagos, quando começou a chover. Por causa da pista molhada, ele saiu da pista e ficou muito frustrado. Depois disso, cada vez que chovia em São Paulo, o Ayrton ia para qualquer canto da cidade com o kart e ficava treinando até escurecer. Quando chegava em casa, ele parecia um pinto molhado. E fez isso milhões de vezes. Por isso, ele virou o Rei da Chuva. Certamente ele não teria esse manejo todo se não tivesse perdido e reagido. O Ayrton teve de enfrentar o problema e colocar todo seu potencial à prova. Ele foi perseverante e desenvolveu a habilidade que estava latente. Na Fórmula 1, quando chovia, todo mundo ficava animado. Aquela que seria a primeira vitória aconteceu nestas condições, em Mônaco, quando o Alain Prost levou após a corrida ser interrompida.

Competição até no jet ski
Por Bruno Senna, sobrinho e piloto da Hispania na Fórmula 1

Pessoalmente, eu me recordo das férias que passávamos em Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro. Nos divertíamos muito nos fins de ano, principalmente brincando de jet ski. Como eu era pequeno e bem mais leve, levava vantagem nos pegas. Como ele não gostava de perder nem para o sobrinho, estava sempre mexendo no motor para andar mais rápido.

‘Joga no 19!’
Por Reginaldo Leme, comentarista de Fórmula 1 da Rede Globo

Eu me lembro que em 1984, no GP de Mônaco, quando chegamos do Brasil, fomos jantar com o Alex Hawkridge, o dono da Toleman (equipe de Senna naquela temporada). Só eu, o Ayrton e ele. Aí o Ayrton me apresentou para o cara como jornalista brasileiro, mas falou assim: ‘É o mais respeitado jornalista brasileiro de automobilismo. Além disso, é uma pessoa em quem posso confiar muito’. Nunca me esqueci disso. Inclusive, nesta noite, nós fomos jogar no cassino, e o número da Toleman era 19. Então, ele ficava falando assim: ‘Joga no 19! Joga no 19, que eu vou barbarizar nesta corrida!’ Nós nos divertimos jogando e, no fim das contas, entre ganhos e perdas, ainda saímos no lucro.

Truques no kart
Por Tony Kanaan, piloto da Andretti Autosport na Fórmula Indy

Lembro muito desse dia no kartódromo dele. Eu tinha feito a pole position, mas minutos antes de largada ele inventou de inverter o grid. Por isso, larguei em último. Até então, ninguém sabia que ele ia correr. Ele deu uma volta de apresentação com um Kadett branco conversível, pegou o kart e grudou atrás do meu na largada. Assim, fui passando um por um, com ele colado em mim. Fizemos a ‘rapa’ naquela prova e consegui ganhar a corrida, na frente dele. Com certeza, foi um momento mágico na minha carreira, que estava só iniciando. Até hoje eu tenho esse troféu na minha sala. Está ao lado da taça de campeão da Indy de 2004. Ele sempre fez falta nas pistas, mas está presente em nossa lembrança.

[Fonte: globoesporte.globo.com] - Autor: Da Redação - Foto: Google

[Foto] Fãs prestam homenagens no túmulo de Ayrton Senna, em São Paulo

Tricampeão mundial da Fórmula 1 completaria neste domingo 50 anos

Fãs de Ayrton Senna foram neste domingo ao túmulo do tricampeão mundial da Fórmula 1, no Cemitério do Morumbi, em São Paulo. Se estivesse vivo, o piloto completaria 50 anos neste dia 21 de março de 2010.

[Fonte: globoesporte.globo.com] - Autor: AgNotícias - Foto: Google

Senna, 50: Os maiores personagens de sua carreira

Ayrton Senna durante o GP da Itália de 1990Ayrton Senna durante o GP da Itália de 1990

Por Luis Fernando Ramos, colunista do Tazio

Prost, Hill, Berger e Rubens falam sobre a perda do tricampeão, morto em 1994

Um suspiro, um olhar no vazio. É esta a reação que a maioria dos entrevistados teve quando solicitados a dizer o que vem à cabeça quando pensam hoje em Ayrton Senna.

Para se ter uma ideia do legado do piloto na F-1, fomos no paddock do circuito do Sakhir escutar os personagens que tiveram um papel importante na vida do tricampeão. Depoimentos espontâneos, que falam de respeito, admiração e saudade.

O rival
É uma pergunta muito difícil. São tantas coisas que vêm à cabeça. Pensando hoje, é claro que seria muito bom tê-lo aqui, nessa festa especial dos 60 anos da F-1. O que une todos os que estão aqui? Todos nós tivemos sucesso, porque fomos campeões, e temos amigos que se machucaram ou morreram. Quando olhamos nos olhos uns dos outros, pensamos como é bom estar aqui para lembrar de tudo o que aconteceu. Hoje, penso no Ayrton dessa forma, ele é parte do esporte e parte destes pilotos que tiveram azar neste esporte.

(Alain Prost, 55 anos, francês, enfrentou Ayrton Senna nas pistas em nove temporadas entre 1984 e 93, divindo com ele a equipe McLaren em 1988 e 89)

O amigo
Quando penso no Ayrton hoje? Penso no melhor piloto de todos os tempos. Acho que isso já diz tudo.

(Gerhard Berger, 50 anos, austríaco, foi companheiro de Senna na McLaren de 1990 a 92 e um dos maiores amigos do brasileiro na F-1)

O companheiro de equipe
Ayrton era um indivíduo único. Tinha um comprometimento enorme com a competição e a pilotagem. Era por si só um homem especial. Quando eu penso nele, penso na sua perda, no sentido da tragédia de não tê-lo visto continuar. E também no seu legado, no seu enorme espírito, não só o da competição, mas o de assuntos além da F-1.

(Damon Hill, 49 anos, inglês, companheiro de equipe de Senna nas três provas que o brasileiro disputou no Mundial de 1994 pela Williams)

O pupilo
O Ayrton era uma pessoa jovem, eu não consigo imaginar o Ayrton como seria hoje, se estaria careca… Eu vejo de um lado pessoal, sempre lembro dele sorrindo e é essa imagem que permanece para mim. Provavelmente ele não estaria pilotando mais, mas com certeza teria conseguido mais títulos para o Brasil
.

(Rubens Barrichello, 37 anos, brasileiro, conquistou seu primeiro pódio na F-1 uma corrida antes do GP de San Marino de 1994 e está na categoria até hoje)

O sobrinho
Eu penso nele como meu tio. Mas é claro também que o vejo como uma inspiração e uma referência. Sempre me inspirei nele desde pequeno e aprendi muito com a maneira que ele tinha de encarar o automobilismo. Mas não tive que mudar o jeito que eu sou para isso, a família tem muito dessa natureza e acho que isto está funcionando bem para mim
.

(Bruno Senna, 26 anos, brasileiro, começou no kart por influência e com o suporte do tio Ayrton Senna. Fez sua estréia na F-1 no último final de semana)

O fisioterapeuta
Ainda me sinto muito ligado à família Senna. Ainda que não nos encontremos muito, mas isso não importa. Gostaria de voltar a encontrar Dona Neide, Milton. É algo difícil de explicar, mas você pode imaginar. Foi um período tão positivo que passei com ele, com aquele caráter, isso foi uma parte muito importante da minha vida. Sobre o que vem à cabeça quando penso no Ayrton… É uma energia muito grande, não há uma única característica que se possa destacar nele. Há um todo. Ele não pilotava só para si ou pelo dinheiro, mas queria vencer para o país, dar alegrias para as pessoas do país. Era uma paixão muito profunda nele, que não era de maneira nenhuma fingida. Era verdadeira e os torcedores sentiam isto. Acho que cada brasileiro conseguia sentir isso e se identificar com uma pessoa que era especial, mas era um igual a eles, não importando se era um jovem ou um velho, um rico ou um pobre. Era algo especial. Estou há tanto tempo na categoria, já vivi tanta coisa mas, quanto mais os anos passam mais eu percebo como ele era uma personalidade especial e eu até sinto uma ponta de orgulho por ter participado um pouco dessa história
.

(Joseph Leberer, 52 anos, austríaco, foi o fisioterapeuta de Ayrton Senna de 1988 a 1994 e era a pessoa no paddock da F-1 em quem o brasileiro mais tinha confiança)

O mecânico
A primeira coisa que eu penso é que é uma pena não tê-lo mais com a gente, especialmente agora que temos a volta de Schumacher, um piloto que quebrou tantos recordes e estabeleceu marcas que nunca serão superadas. Acho que todos estes recordes não teriam acontecido se Ayrton ainda estivesse correndo. Schumacher teve um pouco mais de facilidade porque em sua época não havia rivais tão fortes como na época do Ayrton não porque ele quis assim, mas porque as coisas aconteceram dessa maneira. Nos tempos de Senna havia pilotos de muita qualidade, como Prost, Mansell e Piquet, em carros bons também. Mas, antes de tudo, todos perdemos essas disputas incríveis que aconteceriam entre Senna e Schumacher. Sim, é uma pena. O que Ayrton faria agora? Não sei, seria um chefe do esporte no Brasil… Estaria de alguma forma ajudando ao Brasil, era muito patriota, tinha muito orgulho de seu país e, como todos sabemos, vocês brasileiros perderam muito com a morte dele. Ele se foi jovem demais.

(Jo Ramirez, 68 anos, mexicano, era o mecânico-chefe da equipe McLaren na passagem de Ayrton Senna pela equipe e um de seus grandes amigos na categoria)

[Fonte: tazio.uol.com.br] - Autor: Da Redação  - Foto: Google

“Ayrton era um brasileiro apaixonado”, Viviane Senna

Em entrevista, neste domingo, ao jornal carioca O Dia, Viviane Senna, irmã de Ayrton, presidente do instituto que leva o nome do tricampeão, fala sobre o aniversário do piloto – que completaria 50 anos de idade justamente hoje. Viviane ainda fala sobre as inúmeras homenagens em 2010.

Este é um ano muito especial, de celebração, quando toda a história de uma vida vem à tona, lembrando a trajetória vitoriosa de Ayrton, diz Viviane.

Essas homenagens ao cinquentenário resgatam, em cada um de nós, aquilo que ele simbolizava quando levava a nossa bandeira ao pódio: um Brasil campeão.

Ayrton tinha orgulho de ser brasileiro e acreditava no potencial do País. Em cada uma de suas vitórias, ele transmitia a mensagem de que para ser campeão, é preciso ter vontade, dedicação e determinação, segue a empresária.

O Instituto é, também, uma forma de propagar os valores de Ayrton. Ele é muito presente no coração dos brasileiros. Não é à toa que ele ainda lidera pesquisas de opinião pública que o colocam como um dos principais ícones do País.

Isto porque ele pautava sua vida, seja como homem, seja como piloto, por valores como motivação, dedicação, determinação, busca pela perfeição e superação. Esses valores são um de seus legados e servem como combustível para nossas conquistas cotidianas.
 
Ayrton desejava que todas as crianças e jovens do país tivessem as mesmas oportunidades que ele teve. Esse sonho ele compartilhou comigo, e foi a semente que deu origem ao Instituto Ayrton Senna, outro grande legado de meu irmão.

[Fonte: amigosdavelocidade.uol.com.br] - Autor: Da Redação - Foto: Google

Bruno Senna deixa mensagem para tio no Twitter

Bruno Senna, sobrinho do tricampeão mundial Ayrton Senna, que neste domingo (21/3) completaria 50 anos de idade, deixou uma mensagem para o tio em seu Twitter:

Feliz 50 anos, Becão! Realmente gostaria que voce estivesse ainda junto conosco! Saudades! Vou fazer meu melhor SEMPRE!, disse o piloto no miniblog.

Bruno estreia na Fórmula 1 justamente neste ano. O jovem piloto fechou acordo com a escuderia Hispania (extinta Campos).

Na primeira corrida do ano, disputada no Bahrein, no final de semana passado, após vários problemas, Bruno abandonou a prova depois de um problema mecânico.

[Fonte: amigosdavelocidade.uol.com.br] - Autor: Da Redação - Foto: Google

[Vídeo] Tributo a Ayrton Senna

Tributo ao lendário piloto brasileiro Ayrton Senna da Silva, 16 anos depois dessa morte trágica no 1 de maio de 1994.

[Fonte: f1shortmessage] - Autor: Juihi2 - Video: Youtube

Com o sobrenome de volta à F-1, Senna completaria 50 anos neste domingo

Ayrton e o seu sobrinho Bruno Senna, atual piloto da Hispania Racing

Considerado um dos maiores personagens da história do automobilismo, tricampeão tem hoje o sobrinho Bruno representando a família na categoria

A Fórmula 1 viveu um momento familiar no dia 12 deste mês. No primeiro treino livre para o GP do Bahrein, os monitores da cronometragem exibiram um sobrenome histórico no automobilismo, e as câmeras de TV mostraram aquele capacete amarelo com detalhes em verde e azul. Era Bruno Senna, correndo pela Hispania na F-1. Nove dias após a estreia, chega o domingo em que o tio de Bruno, o tricampeão Ayrton Senna, completaria 50 anos de vida.

Ayrton e Bruno Senna brincam na casa de praia do tricampeão, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro Considerado por vários especialistas e pilotos como o melhor da história, Ayrton Senna foi o protagonista de um uma trajetória brilhante no automobilismo. Após fazer sucesso no kart brasileiro, ele foi para a Inglaterra e conquistou títulos em todas as categorias das quais participou: F-Ford 1600, 2000 e F-3 Inglesa. Na Fórmula 1, o tricampeão venceu 41 provas e fez 65 pole positions. Levantou a taça em 1988, 1990 e 1991. Ganhou fama e reconhecimento que transcenderam o esporte.

No dia 1º de maio de 1994, uma curva se transformou na maior vilã da história de Senna. A Tamburello, em San Marino, mudou a história do esporte e entristeceu uma legião de fãs no Brasil e ao redor do mundo. A barra de direção de seu Williams quebrou e o carro rumou, a mais de 300 km/h, em direção ao muro de concreto. Um dos braços da suspensão dianteira foi projetado contra o capacete de Senna, perfurando-o.

Após um dramático atendimento na pista e longas horas de angústia no Hospital Maggiore, em Bolonha, a péssima notícia foi divulgada: após frustradas tentativas dos médicos, Senna não resistiu e morreu, aos 34 anos. Da batida forte no muro de proteção à notícia da morte, foram cerca de quatro horas. Mas após tanto tempo, a memória do tricampeão continua viva – não só por seus feitos nas pistas, mas também pelo sobrenome que Bruno agora carrega na F-1.

Além da competência ao volante, Senna também ficou conhecido pela generosidade fora dos circuitos. Ele iniciou obras filantrópicas que deram origem ao Instituto Ayrton Senna, que hoje atende cerca de 400 mil crianças e jovens no Brasil. Viviane, sua irmã, toca o projeto desde a criação e organiza. Para marcar os 50 anos, um site foi criado pelo instituto com um cartão de aniversário gigante que mostra mensagens enviadas pelos fãs (veja no vídeo ao lado).

Torcedor do Corinthians, Ayrton também será homenageado pelo clube do Parque São Jorge. No jogo contra o Grêmio Prudente, os jogadores vão entrar em campo com uma faixa em tributo ao tricampeão. Um capacete desenhado especialmente desenhado para a ocasião também fará parte da festa.

[Fonte: globoesporte.globo.com] - Autor: Da Redação - Foto: Google

Williams vê Rubinho como professor e aposta em Hulkenberg para o futuro

Williams vê Rubinho como professor e aposta em Hulkenberg para o futuro

Dirigente ainda quer Hulkenberg por muito tempo Substituto de Nico Rosberg, que deixou a Williams e foi para a Mercedes nesta temporada, o alemão Nico Hulkenberg mal chegou à nova equipe e já tem crédito com o novo comandante. O chefe da equipe de Rubens Barrichello, Frank Williams, fez grandes elogios ao atual campeão da GP2 e o comparou a Lewis Hamilton, da McLaren.

Nico é a nossa grande estrela. Ele venceu em todas as outras categorias em que disputou. E o único piloto que conseguiu este feito foi Lewis Hamilton. Isso diz tudo – afirmou o dirigente da Willians à revista alemã AutoBild.

O dirigente lembra do papel de Barrichello na equipe. Para Williams, o brasileiro poderá passar muita experiência a Hulkenberg.

Eu botei um piloto experiente como o Rubens ao seu lado. Assim ele poderá aprender o máximo possível.

Williams também não gostou das declarações do piloto da RBR, Mark Webber. O australiano afirmou que o alemão de 22 anos estaria usando a equipe inglesa apenas como trampolim para se transferir para a Ferrari.

Achei muito pouco profissional que Webber tenha falado que ele (Hulkenberg) estará na Ferrari em 2013. De qualquer forma, espero que Nico continue conosco por um longo tempo.

Na sua corrida de estreia na Fórmula 1, semana passada, no GP do Bahrein, Hulkenberg terminou a prova na 14ª colocação, uma volta atrás do vencedor Fernando Alonso, da Ferrari.

[Fonte: globoesporte.globo.com] - Autor: Da Redação - Foto: Google