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Em coluna, Ferrari critica medidas tomadas pela FIA

Escuderia atacou a presidência da entidade e atitude de permitir novos times

Em uma coluna divulgada em seu site oficial, a Ferrari declarou guerra à medida de FIA de permitir que novas equipes fizessem parte do grid de 2010 e criticou a atitude da entidade de deixar pequenos times integrarem a categoria.

A carta, com um teor provocativo, promove uma reflexão acerca dos novos times que não conseguem recursos suficientes para correr, como a Campos, que não deve integrar o grid do Bahrein, apesar de seus novos donos dizerem que sim, e a USF1, que procura compradores, pois não tem condições de cumprir com seus prazos.

Outra questão levantada foi a inflexibilidade de Max Mosley, ex-presidente da FIA, em relação às montadoras, como BMW e Toyota, que abandonaram a categoria por não poderem mais se bancar na F-1.

Confira, a seguir a íntegra da coluna divulgada pela Ferrari:

A menos de três semanas para o início da temporada, o campeonato da F-1 toma forma, enquanto celebra seu 60º aniversário neste ano. Para muitas das equipes, a próxima semana é crucial, já que o sino toca para a última volta, com a última sessão sendo realizada em Barcelona.

É a última chance para os carros irem à pista, tentar reabilitação e achar alguma performance. Esta é a situação de alguns times, mas não todos eles. Das 13 equipes que assinaram, ou foram induzidas a assinarem, apenas 11 responderam ao chamado, indo à pista, alguns depois de outros. Alguns somaram poucos quilômetros, outros fizeram mais, mas em um ritmo mais reduzido.

A Campos Meta, 12ª equipe, teve seu dono e estrutura transformados, de acordo com rumores vindos de dentro do paddock, com uma repentina injeção de dinheiro de um nobre cavalheiro, acostumado a fazer esse tipo de “resgate de última hora”. Entretanto, os beneficiários dessa generosidade podem achar esse cavalheiro envolvido em questões que os obrigue a ser vassalos.

Tudo isso significa que é difícil imaginar o carro desenvolvido pela Dallara mostrando sua cara no circuito da Catalunha, sendo Sakhir uma caminho mais provável para presenciar o retorno do nome Senna à F-1.

A 13ª equipe, a USF1, pareceu estar se escondendo em Charlotte, na Carolina do Norte, para o horror de alguns, como o argentino [Jose Maria] Lopez, que pensou ter achado seu caminho na F-1 (com a ajuda da presidente Kirchner, de acordo com os rumores) e agora precisa começar tudo de novo. Além disso, eles ainda têm a imprudência de dizer que tudo está às mil-maravilhas.

Os próximos são os sérvios. Primeiro de tudo, apresentaram-se em uma batalha quixotesca contra a FIA na justiça, então pegaram os ossos da Toyota em seu leito de morte. Com algumas pessoas na equipe, em torno de quem estavam atrelados alguns escândalos do passado, eles agora desejam substituir o primeiro que deixar o jogo, possivelmente com o suporte do mesmo cavalheiro que mencionamos anteriormente.

Este é o legado da Guerra Santa que foi travada pelo presidente da FIA. A causa em questão foi permitir que equipes pequenas entrassem na F-1. Este é o cenário: duas equipes vêm fracas para o início do campeonato, uma terceira está sendo empurrada por uma mão invisível tenha certeza de que não é a mão de Adam Smith e, em quarto, bom, você deveria ligar para as pessoas perdidas e descobrir isso.

Nesse meio tempo, perdemos dois construtores no meio do caminho, do nível de BMW e Toyota, ao passo que a Renault, não sobrou muito além do nome. Tudo isso valeu a pena?

[Fonte: tazio.uol.com.br] - Autor: Da Redação - Foto: Google
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